domingo, 25 de janeiro de 2015

A Rainha de Sheba... ou quase

Aos incrédulos internautas que achavam que o blog tinha acabado, vocês estavam certos errados. Apesar de as atualizações estarem na casa do semestre, de vez em quando a inspiração vem (em meio às aulas, trabalhos, etc, etc, etc). E a de hoje veio na forma da Rainha de Sheba!

Esse bolo de chocolate (muito, muito chocolate) é da minha xará inspiradora Julia Child (e aparece no filme "Julie & Julia") e inaugura oficialmente meu pseudo-projeto (ou seja, sem cobranças de prazo, de completar o livro todo, ou de obrigação alguma) Julie/Julia/Julio. Minha idéia é, inspirado na Julie Powell, fazer receitas dos dois livros da Julia Child que eu tenho: "Mastering the Art of French Cooking" e "The French Chef Cookbook".

Como primeira receita, além de ver as duas receitas (os dois livros apresentam a mesma), assisti ao programa em que Julia faz o Queen of Sheba, que pode ser visto aqui:


Como bom brasileiro, dei uma adaptada, mas dessa vez, foi simples; troquei as amêndoas por nozes pecã, que tinha sobrado aqui em casa. E para aproveitar as forminhas novas que comprei na Daiso, fiz uma versão com dois andares e um recheio de café.

A propósito, a receita pede cremor de tártaro. Eu tinha ganhado/comprado há um tempo (era um bonus de aniversário, mas eu tinha que comprar outras coisas na loja), e nunca tinha usado. Realmente faz diferença na textura das claras. 

E vamos às fotos (a receita tem em diversos cantos e no próprio video)

Os ingredientes. Seguindo as recomendações da Julia, coloquei na travessa. Se ao fim da receita não tivesse usado, é porque tinha esquecido!

As duas forminhas, com os bolos. Okay, não está super bem misturado, mas e o medo de perder o volume das claras?

Os bolos prontos. Ficaram bem fofos e levemente molhados no centro.

Coberto com muito chocolate (em retrospecto, se tinha dois andares, devia ter feito mais cobertura...)

Ta-dah!

E o bolo ficou bem gostoso. Com uma textura quase de brownie, mas menos molhado, e um sabor bem marcado de chocolate, achei excelente. Apesar de um pouco trabalhoso, o resultado final vale a pena. Não tem foto do bolo cortado porque sou uma negação para servir =]


domingo, 8 de junho de 2014

Fungi with a Fun Guy

E chega o domingão, dia de Faustão ciclovia feira!!! Como moro no Paraíso, a que costumo ir é ali na Sampaio Viana (perto do HCor e do Starbucks, parada quase que obrigatória).

Cogumelos Frescos >>>>>>>>>cogumelos em conserva

A idéia era fazer três pratos, mas achei que o alho poró podia ficar para outro dia.
Resolvi então fazer um risoto (com um toque japonês [porque não tinha vinho, mas tinha saquê]) e com os cogumelos que (milagrosamente ) sobraram, fazê-los assados.

Ambas as receitas foram adaptadas de livros do Jaime Jamie Oliver: o risoto do "O Chef Sem Mistérios" (Ed. Globo, 1999) e os assados de " O retorno do Chef Sem Mistérios"(Ed. Globo, 2000).

Risoto de cogumelos (3 porções)
Ingredientes :
Cerca de 750 mL de caldo (eu usei o de cogumelos)
4 colheres de sopa de azeite de oliva
1 cebola média picada
300 g de cogumelos (usei cogumelos Paris e Shitake, ambos frescos)
Sal refinado
3 dentes de alho
200 g de arroz para risoto
100 mL de saquê para cozinhar (eu usei o licoroso e ficou levemente adocicado)
70 g de manteiga
80 g de parmesão ralado
Pimenta chili em flocos
Limão
1 punhado de tomilho

Preparo:
Corte os cogumelos em fatias. Se preciso, cozinhe-os em duas ou três porções. 
Em uma frigideira, aqueça 1 colher de azeite de oliva e adicione os cogumelos e o tomilho. Cozinhe por um minuto, e acrescente meio dente de alho picado e uma pita de sal. Deixe por mais dois minutos, e adicione flocos da pimenta e um pouco de suco de limão. Deixei mais uns 30 segundos, e se estiver bem tenro, reserve.
 
 Os cogumelos já estariam bons para serem comidos assim

Pique metade dos cogumelos (já cozidos), e separe dos restantes.
Para o risoto, prepare o caldo e deixe o quente, em fogo baixo. Em uma frigideira (eu usei a mesma que a dos cogumelos), aqueça duas colheres de azeite, coloque a cebola e uma pitada de sal, deixando por 3 minutos, até amolecer. Adicione o alho picado (dois dentes devem ser o bastante), e deixe mais dois minutos.
Adicione o arroz, aumente o fogo, e refogue até começar a ficar translúcido (cerca de 2 a 3 minutos). Adicione o saquê (ou outra bebida, como vinho branco, vermouth, ou Dolly Citrus) . Quando a bebida for absorvida, comece a adicionar o caldo, cerca de uma concha por vez, e adicione os cogumelos picados.

 
 Deve ficar bonito assim, mas o arroz ainda está duro.

Vá adicionado caldo, até o arroz ficar tenro, mas um pouco consistente (al dente). Tire a panela do fogo, adicione a manteiga e o parmesão, e os outros cogumelos, mexendo bem para incorpora tudo. e voilá! Está Pronto!

Cogumelos assados
Ingredientes:
Quantos cogumelos quiser preparar, aumentando o molho de acordo
1 punhado de tomilho
1 pitada de pimenta chili seca
2 dentes de alho, picados finamente
umas 3 colheres de azeite
1 pedaço de manteiga (duas colheres de sopa, aproximadamente)
Sal e pimenta-do-reino

Preparo:
Preaqueça o forno a 220C. Em um almofariz, amasse o tomilho, o chile e o alho, e adicione o azeite. usando as mãos, espalhe sobre os cogumelos, já dispostos em uma assadeira, com os cabos para cima. Complete salpicando pedaços de manteiga, fazendo pequenos talhos no cogumelo e inserindo fatias do alho. Tempere, se necessário, e asse por 15 a 25 minutos, até ficarem corados.
 
Bom para vegetarianos e outros apaixonados por cogumelos!!

domingo, 1 de junho de 2014

Alcaçuz, mariscos e baunilha

Calma, gente. O título não é o que usei em uma receita só!! Mas é que resolvi experimentar usar ingredientes incomuns (e felizmente não muito caros =]).

Esse fim de semana fui na feirinha gastronômica Mundo Pop (Rua Teodoro Sampaio, 1041, subsolo), que funciona aos sábados, para visitar o estande de uma amiga minha, criadora do Mãe, To com fome (recomendo a visita ao site, especialmente para quem acha que não sabe cozinhar).

Passando em um supermercado por ali, vi que eles tinham vôngole. um marisquinho pequeno, já limpo e sem a concha. Lembrando que eu havia comprado favas de baunilha (quem já experimentou sabe que é um salto gigante entre usar a 'essência', que só tem vanilina, e a fava natural), e alcaçuz, e não sabia o que fazer, resolvi incorporar cada um em uma receita.

Começando pela sopa de cenoura com alcaçuz [2 porções] (retirada e adaptada daqui).

Ingredientes:
1 pedaço médio de canela em pau
2 pedaços de raiz de alcaçuz
1 xícara de água fervente
2 colheres de sopa de azeite de oliva extra-virgem
400 g de cenoura, cortadas em rodelas finas (eu não descasquei)
1 pitada de sal
2 colheres de sobremesa de gengibre fresco ralado
2 xícaras de caldo de cogumelos (tem em cubinhos em alguns supermercados)
Suco de meio limão

Preparo:
Na xícara de água fervente, adicione a canela e o alcaçuz. Tampe com um pires e reserve.
Em uma frigideira grande (eu usei um wok), coloque as cenouras, o gengibre, o sal e o azeite, e em fogo baixo, mexendo constantemente, deixe a cenoura começar a ficar dourada (eu, como não me aguento de ansiedade, fui experimentando durante o cozimento. O ponto bom foi quando a cenoura ficou molinha e levemente adocicada).
Aguarde esfriar, e coloque no liquidificador a cenoura, o ´chá' de alcaçuz com canela (sem os gravetos, senão fica muito forte), o caldo de cogumelos e o suco de limão.
Se quiser, coe. Eu não coei porque gosto de sopa pedaçuda.

Spaghetti alle vongole [1 porção](adaptada da receita da minha musa Nigella, livro "Feast: Food to celebrate life", 2004, Hyperion):

Ingredientes:
150 gramas de mariscos, tipo vongole, já sem a concha
100 gramas de espaguete (eu usei o numero 8 da Barilla)
2 dentes de alho picados em pedaços pequenos
2 colheres de sopa de azeite de oliva
1 colher de sobremesa de chili (ou alguma outra pimenta de respeito)
uma taça (120 mL) de vinho branco seco
1 colher de sopa de manjericão fresco

Preparo:
Prepare o espaguete de acordo com as instruções do pacote (ferve a água, joga o sal, taca o macarrão, seja feliz, etc, etc), mas se prepare para tirar antes de ficar pronto (mais ou menos um minuto antes de ficar al dente).
Faltando uns 4 minutos para o tempo final do macarrão, aqueça o azeite, e frite levemente o alho (cuidado para não [se] queimar). Quando estiver douradinho, adicione a pimenta, os mariscos, o vinho e tampe a panela. Em dois minutos, tudo deve estar cozido.
Drene o macarrão, e jogue na panela com o o alho e os mariscos, e metade do manjericão. Tampe e sacuda pra pegar bem o gosto, deixando mais um minuto em fogo baixo (pra terminar de cozinhar o macarrão).
Retire do fogo, e ao colocar no prato, decore com o restante do manjericão. O livro da Nigella recomenda comer sem queijo ralado. Experimentei assim e realmente o sabor do alho e dos mariscos já são suficientes pra temperar o macarrão (a wikipedia concorda!).

Arroz-doce com baunilha (retirado do livro "Cozinha Passo a Passo: Pratos Básicos", 2009, Larousse)
Ingredientes:
150 g de arroz para risoto (eu usei o arbório)
750 mL de leite (a julgar pelos outros ingredientes, eu diria que usar desnatado é perda de tempo)
1 caixinha de creme de leite (o original mandar usar o fresco. $e você$ qui$erem, fiquem à vontade)
1 fava de baunilha
1 colher de sopa de açúcar
15 g de manteiga (aproximadamente uma colher de sopa)

Preparo:
Coloque o leite, arroz, creme de leite e a fava de baunilha (o livro não especifica, mas eu abri, raspei as sementes e deixei a fava lá dentro), junto a um copo d´água, e deixe ferver. Diminua o fogo, e sem tampa, deixe cozinhar em fogo baixo por 35 minutos, até o arroz ficar cremoso e al dente (eu recomendo mexer, pra não queimar o fundo).
Junte o açúcar e a manteiga, e deleite-se!

 Os pratos finalizados. E sim, eu como frutos do mar com vinho tinto, me processem!


Bonus track:
Como eu na verdade fiz meia receita do arroz doce, e sobrou meia fava de baunilha... resolvi que evitar doce é para os fracos (e magros), e fiz umas tartelettes de caramelo com flor-de-sal (que pode ser omitida, e fica bom do mesmo jeito).

Tartelettes de caramelo com flor-de-sal (retirada do livro "Agridoce - 30 receitas para saborear!" - Valery Drouet, 2010, Larousse )

Ingredientes:
Para a massa:
meia fava de baunilha
80 g de manteiga (em temperatura ambiente)
120 g de farinha de trigo
80 g de açúcar
2 gemas

Para o caramelo:
30 g de manteiga com sal
100 g de açúcar
150 mL de creme de leite
uma pitada de flor-de-sal

Preparo:
Misture a manteiga com as sementes da fava, e adicione a farinha, o açucar e por fim as gemas. Incorpore bem (eu uso as mãos), até formar uma massa firme, não muito pegajosa. Coloque na geladeira, para facilitar o manuseio depois (o livro recomenda duas horas).
Retire a massa, e com ajuda de um rolo, deixe-as no formato das formas a serem usadas (eu usei formas de empadinha) e acomode nas forminhas. Ponha para assar no forno pré aquecido a 180 C, por cerca de 10 minutos (até ficar firme e dourada).
Prepare o caramelo, adicionando 50 mL de água ao açúcar e colocando para ferver, em fogo médio. A calda vai ficar mais morena. Quando chegar no ponto, retire do fogo, aguarde 1 minuto, e adicione o creme de leite, incorporando bem (no meu caso, a calda endureceu quando fiz isso. Retornei ao fogo, bem baixo e mexi com bastante paciencia, até dissolver tudo). Adicione então a manteiga e deixe esfriar um pouco. (é aqui que se coloca a flor-de-sal. Fiz com e sem, e o resultado é excelente dos dois jeitos)

Quando tudo estive pronto, é só adicionar o caramelo na massa já assada, e colocar na geladeira por 1 hora para firmar.


Eram quatro, sobraram duas....rumo aos três digitos de peso.


Gostei um bocado de todas as receitas, mas certamente voltaria a fazer o espaguete e as tortinhas.



sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Quesadillas feat. Mãe, To com Fome

Tem coisa melhor do que comer quando se está triste?

Tem!!! Preparar a comida e comer depois. é quase uma terapia, e o resultado é, muitas vezes, delicioso.

Sabendo do momento complicado que estou passando, uma grande amiga me deu um kit do Mãe, To Com Fome. A proposta é simples, mas encantadora: o kit contém todos os ingredientes, frescos (e já cortadinhos) e a receita passo a passo de um prato. O público alvo parece ser o infantil (com supervisão adulta, claro), mas eu, mesmo adulto, me diverti (e apanhei pra desencaroçar o abacate por pura incompetência minha).

O kit que ganhei foi o de Quesadillas com molho mexicano e guacamole.
Ay Caramba!!!

O kit já vem completo, com todos os ingredientes identificados e na medida certa.

O molho mexicano fica com gosto bastante característico e colorido.

O guacamole pode parecer estranho ao paladar brasileiro, mas abacate com sal, tomate e coentro fica BEM gostoso.




O mais legal é que o kit dá para quatro porções. Ou seja, dá para fazer para a família inteira, em uma refeição, ou como eu, que repeti o prato na janta (os molhinhos ficam mais gostosos após apurar uma tarde na geladeira). Recomendo!!



segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

If you like Pina Coladas...

para ouvir ao som de Escape

Estou de volta! êêêê!!! Viva!! Hooray!!!

Obrigado, Steve!

E para celebrar, Yakisoba e sorvete de Piña Colada!!


Esse Yakisoba bonitão é na verdade do pacotinho do Nissin (o do miojo, não esse aqui) . Mas não deixem a origem duvidosa desestimular vocês. O negócio fica bem gostoso (com adaptações).

A receita é bem simples:

Ingredientes
- file de peito de frango em cubos (usei uns 200 gramas)
- carne bovina fatiada (usei patinho, uns 300 gramas)
- 250 gramas de macarrão para yakisoba (instantâneo, orgânico, vegano, fica a vosso critério)
- Um pacote de legumes congelados
- shoyu
- um pouco de maizena
-óleo de soja

Preparo:
- Ponha água pra ferver (já que já já vai precisar)
- Coloque os legumes para descongelar (eu coloquei na água enquanto deixava ferver, e assim que levantou fervura, tirei com uma escumadeira)
- Coloque o macarrão, de acordo com as instruções do pacote
- enquanto isso, coloque o óleo em uma frigideira grande, até ficar com meio dedo de altura (pode ser um wok)
- coloque as carnes e deixe dourar, tomando cuidado para que não fique crua por dentro (ou seja, fogo médio)
- Adicione 1/2 xícara de shoyu, e deixe o molho 'pegar' na carne.
- Adicione meia colher de sopa de açúcar, para quebrar o salgado do shoyu, se assim preferir, e uma colher de sobremesa de maizena, dissolvida em 50 ml de água gelada (para não ficar com pelotinhas), para engrossar.
- Junte o macarrão escorrido e os legumes
-Coma feito um porco oriental!

Mas o ápice do fim de semana foi o sorvete de Piña Colada. Tirada do livro da Nigella Lawson (mais especificamente do livro Nigella Kitchen), essa receita leva cocaína abacaxi e muito amor. Segue a minha adaptação

Ingredientes
- 1 abacaxi, ou polpa de um abacaxi, ou suco de abacaxi (como a receita original recomenda)
 - 1/3 xícara de Malibu (rum com coco)
- 1 xícara de açúcar
- 2 pacotinhos de creme de leite (de 200 mL)
 - coco ralado (eu não tinha, mas imagino que fica bom)

Preparo:
Bata a polpa do abacaxi, com o rum. Sem bater, dissolva o açucar.
Em uma tigela, bata o creme de leite, até ponto de picos moles (um pouco antes do de chantilly).
Adicione aos poucos a mistura da fruta ao creme de leite, mexendo suavemente.
Leve ao freezer por cerca de 3-4 horas.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

A cereja no topo do sunday

Um dos meus sonhos quando eu era pequeno era ser um Power Ranger fazer uma torta de cereja. Daquelas que vemos nos filmes, com a chapeuzinho vermelho colhendo frutinhas no bosque e a vovozinha preparando uma massa com recheio borbulhante e fumegante. Yum!


Recentemente comprei numa casa de importados um vidro de sour cherries em calda com rum, sem fazer a mais absoluta idéia do que fazer. Achei que talvez não desse para a torta, mas voilá! um pouquinho de maizena (superando meus preconceitos contra o amido de milho) e manteiga e meu recheio estava pronto. A massa foi das simples: farinha, margarina, água fria e um dedinho de sal.

O resultado superou todas as minhas mais obscenas expectativas ( e qualquer tentativa de fazer um regime). A propósito, um beijo pra academia; estou com saudades, volto quando puder!






A torta, que foi feita com uma receita inteira, já está reduzida a dois pedaços menos de 24 horas depois.



A saber, algumas tortas (em especial, aparentemente a de abóbora) são mais eficazes do que perfume!



domingo, 15 de setembro de 2013

Delicia Espressa

Não, não sou [semi-]analfabeto, nem assino com a digital. O eSpresso, com S ali de cima, se refere ao cafézinho forte usado na receita de hoje: um creme bruleè de café.

Eu já havia tentado creme bruleè em duas ocasiões antes: um de chocolate, e um de doce de leite.

A de hoje tirei do livro do Curtis Stone, de onde já tinha feito uma torta banoffee.

Eu pessoalmente nunca vi o Chef Curtis Stone cozinhando. Não sei ele tem um programa como o da Nigella, ou um reality como o Gordon Ramsay. Mas a julgar pelas sobremesas, ele deve ter um bom plano de academia.

Mas vamos à receita:

Espresso Crème brûlée (está escrito assim no livro... aparentemente os acentos fazem parte da receita)
1 e 1/4 de xícara de creme de leite (usando um daqueles de latinha deu certo)
1/3 de xícara de leite integral
1/2 xícara de açúcar
4 cafés espressos (120 ml) - eu fiz café forte e usei assim mesmo
1 fava de baunilha aberta ao comprido
7 gemas grandes
2 colher de sopa de açúcar demerara

Preaqueça o forno a 90ºC (o meu só vai até 120...) Misture o creme de leite, leite, açúcar e café, e misture as sementes da fava (retire com uma colher pequena). Coloque a fava também, e leve ao fogo. Quando estive quase fervendo, retire e deixe esfriar uns 5 minutos.

Enquanto isso, bata as gemas em uma tigela grande. Adicione o creme aos poucos, e coe a mistura.

Coloque em ramekins e leve ao forno por cerca de 1 hora. Se quiser/puder, quando esfriar use um maçarico e queime aquela camadinha de caramelo em cima (meia colher de sopa de açucar, já dá conta). Eu. como não tenho, polvilhei açúcar e levei ao forno na temperatura máxima por 5 minutos.




Novamente sobrou um mundo de claras. Para não jogar fora, fizemos um mega omelete de clara com pimenta do reino, queijo ralado e um pouco de ervas. Ficou bem gostoso.